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quarta-feira, 5 de março de 2008

LANÇAMENTO DO LIVRO “BORBA – PATRIMÓNIO DA VILA BRANCA”

Decorreu no passado Sábado, dia 1 de Março, no Cine-Teatro de Borba, o Lançamento do Livro “Borba, Património da Vila Branca”, da autoria do Historiador João Miguel Simões. A iniciativa contou com a presença do autor, João Miguel Simões, Fernando Mão de Ferro, em representação das Edições Colibri, Vereador Humberto Ratado, em representação da Câmara Municipal de Borba, José António Cabrita do Nascimento, Delegado Regional da Cultura do Alentejo, e Teresa Tadeu, em representação do Governo Civil de Évora.
A edição do livro “Borba, Património da Vila Branca” é da responsabilidade da Câmara Municipal de Borba e das Edições Colibri e contou com o apoio de entidades como o Ministério da Cultura - Delegação Regional da Cultura do Alentejo; Adega Cooperativa de Borba; Sociedade Agro-Turística da Vinha e do Campo; Fundação da casa de Bragança; Cooperativa de Olivicultores de Borba; Sovibor - Sociedade de Vinhos de Borba, Lda.; Santa Casa da Misericórdia de Borba; Junta de Freguesia de São Bartolomeu.
João Miguel Simões nasceu em Lisboa, em 1976. É licenciado em História, variante História de Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e Mestre em Arte, Património e Restauro pela mesma instituição. Trabalhou entre 2000 e 2003 como Historiador de Arte para a Câmara Municipal de Borba. É autor dos livros: Odivelas, o Senhor Roubado (2000), A Fonte das Bicas (2003), O Convento das Trinas do Mocambo (2004), A Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Mexilhoeira Grande (2005), História da Santa Casa da Misericórdia de Borba (2006), Borba, Património da Vila Branca (2007) e A História da Mexilhoeira Grande (2007).
Segundo referência do autor em “Borba, Património da Vila Branca”, "A vila de Borba surge no campo da História da Arte quase totalmente inédita. Poucas foram as publicações que se debruçaram sobre o património cultural desta vila alentejana. Contudo, a riqueza artística que se observa nas suas ruas, nas suas igrejas, nos seus monumentos deixa antever um passado extremamente rico. De facto, a partir do século XVII, Borba abandonou a produção de cereal e dedicou-se à produção de vinho para exportação. Os seus habitantes tiveram desta forma acesso a uma riqueza monetária que originou a construção e a decoração de inúmeras igrejas, capelas e monumentos dentro da vila. Este surto construtivo e artístico levou a que surgisse uma comunidade de artistas que viviam exclusivamente das encomendas que a elite da própria vila solicitava. Através de uma pesquisa exaustiva e rigorosa nos ricos arquivos da vila, o autor redescobriu as inúmeras campanhas artísticas que enriqueceram os monumentos de Borba e identificou as dezenas de artistas, maioritariamente borbenses, que ao longo de gerações trabalharam nas diversas artes.”
Os participantes na Sessão de Lançamento do Livro tiveram oportunidade de adquirir exemplares desta obra no próprio dia. Os interessados em adquirir “Borba, Património da Vila Branca”, podem fazê-lo na Câmara Municipal de Borba, junto do Departamento Cultural, pelo valor de 20€.

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