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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DEBATE REDE ESCOLAR PARA O ANO LECTIVO 2009/2010

Decorreu ontem, dia 4 de Fevereiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Borba, a Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de Educação, onde foi discutida a problemática da Rede Escolar de carácter profissionalizante no âmbito do concelho de Borba.
Neste Conselho Municipal Extraordinário, além dos habituais participantes estiveram presentes escolas que possuem Cursos de Educação e Formação Profissional, nomeadamente representantes da EPRAL de Estremoz e do Conselho Directivo da Escola Secundária de Vila Viçosa, bem como empresários e entidades relevantes a nível do concelho, como a Cooperativa de Olivicultores de Borba, a Associação de Desenvolvimento “Montes Claros” e o CEVALOR.
O principal objectivo desta reunião passou por fazer uma reflexão acerca dos cursos existentes, assim como sobre o enquadramento no mercado profissional concelhio e regional dos jovens que têm concluído a sua formação. Esta reflexão deve-se à necessidade de, nos municípios de pequena e média dimensão, onde se enquadra o concelho de Borba, ajustar a oferta anualmente, uma vez que em anos anteriores se tem constatado que a saída de um ciclo de formação, em determinada área, esgota por alguns anos as necessidades de formação nessa mesma área, visto que consome totalmente a oferta.
Durante a reunião foram apresentadas propostas de novos cursos, assim como propostas de harmonização das diferentes escolas ao nível de oferta, tendo sempre como referência as necessidades efectivas de mão-de-obra qualificada a nível concelhio e regional. Assim, estabeleceu-se que as entidades que fazem formação na região contactem entre si, no sentido de não haver sobreposição de cursos a ministrar e discutir as necessidades da região; que sejam as profissões tradicionais as prioritárias em termos formativos (canalizadores, carpinteiros, electricistas, …), dado que são aquelas que tem maior procura por parte do meio empresarial; que se faça formação na área extractiva e transformadora de mármore, nomeadamente as profissões inovadoras como forma de combate à crise e / ou profissões relacionadas com o aproveitamento dos subprodutos dos mármores, vulgarmente designados por desperdícios; que seja feita formação ligada às Tecnologias de Informação e Comunicação, sempre articulado com o Centro de Emprego de Estremoz, particularmente no que se refere às maiores procuras de emprego; que seja feita formação ligada à actividade vitivinícola, enologia e actividades ligadas à olivicultura, tendo em vista não só a obtenção de mão-de-obra nesta área, mas contribuir para o combate ao desemprego sazonal; que seja feita formação na área da geriatria e apoio aos idosos, tendo em conta o envelhecimento da população; que sejam tomadas medidas no sentido de não permitir que entidades exteriores à região não venham concorrer com as entidades locais de formação, oferecendo formação “fácil” em áreas que posteriormente não têm qualquer saída e não correspondem às necessidades regionais; e que a Direcção Regional de Educação continue a insistir junto do POPH, no sentido de disponibilização de mais verbas para o Alentejo e para a Região.

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