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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

JÁ ESTÃO EM CURSO AS OBRAS DE CONSTRUÇÃO DAS ETAR’S DA NORA E DA ORADA

Arrancaram na passada semana as obras de construção das ETAR’s da Nora e da Orada.
Estas obras, no valor de aproximadamente 513 000 euros, estão integradas na Empreitada de Concepção / Construção do 3º. Grupo de Pequenas Instalações de Tratamento de Águas Residuais do Centro Alentejo, cujo contrato foi assinado no passado dia 5 de Maio.A ETAR da Nora corresponde a um investimento de 192 049€ e irá permitir o tratamento dos efluentes produzidos por 620 habitantes-equivalentes, enquanto a ETAR de Orada representa um investimento de 321 035€ e irá permitir o tratamento dos efluentes produzidos por 389 habitantes-equivalentes. A Estação de Tratamento de Águas Residuais da Nora destina-se a servir a freguesia de Rio de Moinhos, tendo lugar a descarga do efluente final tratado na ribeira de Santiago. A ETAR existente na Nora, localizada na freguesia de Rio de Moinhos serve, desde 1986, apenas os habitantes da Nora, estando agora previsto o aperfeiçoamento do funcionamento destas instalações de forma a servirem toda a população da freguesia de Rio de Moinhos. As intervenções a realizar na ETAR da Nora, basear-se-ão, fundamentalmente, na construção de uma nova obra-de-entrada e na impermeabilização das três lagoas com um sistema de telas. Outra medida de reabilitação, consistirá na remoção das lamas acumuladas no fundo das lagoas, na sua desidratação e transporte a destino final adequado.A Estação de Tratamento de Águas Residuais da Orada destina-se a servir a povoação da Orada. A descarga do efluente final tratado terá lugar na Ribeira de Alcaraviça.O presente Projecto de Execução da ETAR da Orada prevê a construção de uma obra-de-entrada de forma a permitir um tratamento preliminar das águas brutas elevadas, antes do seu envio à fossa séptica. A fossa séptica preconizada para a ETAR da Orada, será constituída por três compartimentos, sendo que o primeiro apresenta uma volumetria de 158 m3 (50% do volume total), ao passo que o segundo e terceiro compartimento apresentam um volume de 79 m3. Devido à acumulação de lamas por grandes períodos de tempo, que conduz à libertação de gás, e à profundidade relativamente reduzida das fossas é muito mais vulnerável à ressuspensão das matérias sólidas e à saída de lamas no seu efluente. A divisão da fossa em mais do que um compartimento minimizará o efeito dos choques hidráulicos e, consequentemente, evita a saída de lamas no efluente. Estas Instalações de Tratamento de Águas Residuais, cuja entrada em funcionamento se prevê para o primeiro semestre de 2010, irão garantir não só o cumprimento dos requisitos legais respeitantes à rejeição final de efluentes domésticos, mas, acima de tudo, a preservação dos recursos hídricos dos municípios onde se inserem.

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